quarta-feira, 22 de abril de 2009

Batalha de Solferino

Dedicando este Blog à Cruz Vermelha/CVP, é então essencial falar no momento histórico que está na origem da origem da maior organização mundial, ao qual o Voluntário assume um papel fundamental.




No ano de 1859 a 21 de Junho, decorria a guerra entre o exercito Francês e o exército Austríaco, que ficou conhecida como a “Batalha de Solferino”.

A batalha foi particularmente dura, persistindo por mais de nove horas, tendo resultado em mais de 3.000 mortos das tropas austríacas, com 10.807 feridos e 8.638 desaparecidos ou capturados. As tropas aliadas também sofreram muitas baixas, com 2.492 mortes, 12.512 feridos e 2.922 capturados ou desaparecidos.



No final, as forças Austríacas foram forçadas a abdicar dos seus objectivos, entregando a vitória à aliança Franco-Piemontesa.



Henry Dunnat

Henri Dunant, ao testemunhar às horríveis consequências desta batalha e ao assistir ao sofrimento dos soldados feridos, junta um grupo de mulheres, dedicam-se a ajudar os soldados feridos e diminuir o seu sofrimento.


Esta acção resultaria na Convenção de Genebra e na fundação da Cruz Vermelha.





terça-feira, 21 de abril de 2009

Emergência

Com as evoluções do mundo, a Cruz Vermelha Portuguesa, sentiu a necessidade de criar uma definição para Emergência e assim descrever quais os seus campos de actuação. Assim sendo, e segundo o Documento 10 da Organização para a Emergência, a CVP define Emergência:

“ (…) como uma situação de ameaça, o acontecimento efectivo de um acidente grave ou catástrofe, ou a alteração do equilíbrio social pondo em risco a vida humana, deteriorando as condições de saúde, sobrevivência ou bem estar e ultrapassando a normal capacidade de reacção das pessoas individualmente, das famílias, das comunidades ou mesmo dos sistemas de apoio do Estado.”



Como tal a CVP, encarando a definição supra enumerada, esterá vocacionada a dar resposta a situações de Emergência Social e Humanitária, Assistência Social e Médico/Sanitária.





Para que a CVP, então possa responder de uma forma eficaz, deerá esta preparar se para dar resposta no:


- Apoio de Socorro e de Transporte (pessoas em situação vulnerável);

- Apoio à Sobrevivência (Alojamento temporário, Alimentação, Água,

- Higiene, Vestuário, Preservação de Condições de temperatura,

Cuidados Básicos de Saúde)

- Apoio Logístico (Armazéns, Gestão de Stocks, Recepção e

encaminhamento de Dádivas, Transportes)

- Apoio Psico – Social

- Apoio à Pesquisa e Localização

- Apoio Médico

- Comunicações (Serviços Básicos de Comunicações)

- Apoio à Mortuária

- Apoio a situações de emergência social ( Vitimas de Violência e Crianças em Risco, Sem abrigo, Idosos em risco, Tóxico-dependentes e outros)

Adicionalmente e de acordo com a especificidades locais poderão também ser desenvolvidas outras vocações e capacidades, nomeadamente :


- Salvamento em grande ângulo

- Salvamento em meio aquático

- Apoio Cinotécnico


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Voluntário


A Cruz Vermelha tem como um dos seus alicerces, o trabalho voluntário, de homens e mulheres, jovens, adultos e idosos, de todas as raças e religiões, que de uma forma desinteressada e sem esperar uma contrapartida, se dedicam a uma causa, ajudar os mais vulneráveis.

O Voluntário é cada vez mais um factor de crescimento para ONG’s, como a Cruz Vermelha, que suprimem as necessidades de populações fragilizadas, e que sem qualquer financiamento por parte do Estado, dependem da determinação de pessoas individuais ou colectivas que cooperam de forma voluntária.

Nos dias de hoje, a noção de ser Voluntário foge um pouco do que realmente é o significado da palavra. O Voluntário não só tem os seus direitos, como também os seus deveres perante a instituição.

Com a devida formação e um treino constante, a Cruz Vermelha prepara equipas operacionais capaz de dar resposta às mais diversas situações de emergência.

Vou então, ao longo deste período mostar o trabalho de algumas desta equipas constituídas por Voluntários, desde a prepração até à intervenção.